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sábado, 4 de junho de 2011

O FRUTO DO ESPÍRITO SANTO


Texto Bíblico Básico

Gálatas 5.16-18, 22-26
16  Digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne.
17  Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis.
18  Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei.
22  Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
23  Contra estas coisas não há lei.
24  E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.
25  Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito.
26  Não sejamos cobiçosos de vanglórias, irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros.

TEXTO ÁUREO
“Porque o fruto do espírito está em toda a bondade, e justiça e verdade”
Efésios 5.9

MEDITAÇÃO DIÁRIA
Segunda – Salmo 1.1-3
Terça – Filipenses 1.9-11
Quarta – 2 Coríntios 5.16-18
Quinta – João 15.1-5
Sexta – Colossenses 3.8-11
Sábado – Colosseses 3.9-16

Palavra Inicial
As características que Deus deseja ver na vida do crente podem ser observadas através do fruto do Espírito.
São nove aspectos desse fruto, todos provenientes do amor, o que faz deles um único fruto.
Esse fruto relaciona-se ao caráter de Cristo reproduzido na vida do cristão.

POR QUE FRUTO DO ESPÍRITO?

A natureza do fruto do espírito compreende qualidades morais como uma única virtude que nasce no crente. É fator importante no seu desenvolvimento espiritual.
O homem, por si mesmo, não seria capaz de produzir tal fruto se não houvesse a intervenção do espírito santo.
A vida espiritual não depende da capacidade humana, porque é uma transformação, segunda a natureza divina (Ef 3.19; Co 3.18).
Isso procede do espírito e é muito mais profundo do que apenas qualidades morais.
Porém, o Espirito Santo só atua quando o homem aceita a sua intervenção. O livre-arbítrio concedido ao homem é sempre respeitado.
É, portanto, necessário que o homem saiba fazer a escolha, dando preferência àquilo que vem da parte de Deus. Só assim, o Espírito Santo produzirá o bom fruto.

1.1  OBRAS DA CARNE VERSUS FRUTO DO ESPÍRITO

O apóstolo Paulo contrasta esses dois “produtos”, referindo-se entre a luta constante entre a carne e o Espírito (Gl 5.17).
Ele refere-se as “obras da carne” como sendo fruto natural do ser humano.
O homem por si mesmo sempre produzirá obras carnais.
Quando o corpo está entregue aos desejos carnais, as obras más prevalecem.
Mas, quando o Espírito Santo está no controle, prevalecem as boas obras, porque Ele produz o bom fruto.
O Espírito e a carne sempre estão em oposição; sentem desejos diferentes, o que gera os constantes conflitos.
A velha natureza carnal está sempre querendo despontar (Rm 7.14,15).
Somente com a ajuda do Espírito Santo é que se pode mortificar a carne (Rm 3.18).
Uma obra, portanto, consiste em algo que o ser humano pode produzir, mas com relação ao fruto não é assim. Ele resulta da atuação de um principio divino.
O fruto é, sem dúvida alguma, a implantação divina das qualidades morais no homem (Jo 15.5,8).

1.1.1        O CULTIVO DO FRUTO

O Espírito Santo trabalha para tornar o crente cada vez mais semelhante a Cristo.
Ao contrário da carne que produz “obras mortas” (Hb 9.14), o Espírito começa a produzir, no crente o fruto que gera mais frutos (Jo 15.2). Isso significa vida. Assim, o Senhor é glorificado, e outras pessoas são também atingidas.

1.2  O QUE REPRESENTA O FRUTO DO ESPÍRITO

O fruto do Espírito representa a manifestação da natureza de Cristo na vida do crente.
Ele transmite ao homem a plenitude de Deus.
Através do fruto do Espírito as virtudes de Cristo são também implantadas em nós como diz o apóstolo Paulo: “trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossos corpos; E assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossa carne mortal.” (2 Co 4.10,11).

2. VIRTUDE DO FRUTO DO ESPÍRITO

O fruto do Espírito apresenta nove diferentes virtudes: caridade ou amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão e temperança.
Elas abrangem os três importantes aspectos da vida humana.

2.1 ASPECTOS QUE SE REFEREM A VIDA CRISTÃ E A DEUS

Paulo menciona essa lista de virtudes colocando o amor em primeiro lugar; pois é dele que partem todas as demais.

2.1.1 O AMOR É A ESSÊNCIA DO PRÓPRIO DEUS (1 Jo 4.8)

Esse amor é expresso por suas ações (Jo 3.16) e por sua própria vontade (1 Jo 4.19).
O Espírito Santo opera, isto é, infunde esse amor em nós, e trabalha para que sejamos aperfeiçoados por Ele (Rm 5.5, Cl 3.14).

2.1.2 GOZO OU ALEGRIA

O amor é uma virtude tão sublime que é capaz de inundar o coração do crente de muita alegria mesmo em meio às dificuldades financeiras, enfermidades, injustiças ou qualquer outra tribulação.

2.1.3 PAZ, A HARMONIA DO AMOR

O reino de Deus é paz porque Jesus, a quem o crente serve, é o Príncipe da Paz (Is 9.6).

2.2 ASPECTOS DA VIDA CRISTÃ QUE DIZEM RESPEITO AO PRÓXIMO

Os 3 aspectos seguintes são direcionados ao próximo.
Na palavra “próximo” não estão envolvidos somente os amigos ou aqueles que nos tratam bem.
Ela é abrangente, também, àqueles que se dizem nossos inimigos.

2.2.1 LONGANIMIDADE É A RESISTÊNCIA DO AMOR

É a capacidade de aguardar sem aborrecer-se ou murmurar.
Significa ter “ânimo longo” mesmo nas circunstâncias adversas (Pv 14.29). É o exercício da paciência.

2.2.2 BENIGNIDADE – O SERVIÇO DO AMOR

É a virtude pela qual recebemos condições de tratar outras pessoas com carinho, consideração e disposição de ânimo.
Deus é a fonte dessa qualidade (Sl 5.7); e Jesus, o melhor exemplo (2 Co 10.1).

2.2.3 A BONDADE – O COMPORTAMENTO DO AMOR

É através dessa virtude que o crente vem a ser bondoso e misericordioso com as demais pessoas.
Deus é bom, e toda boa dádiva vem Dele. (Tg 1.17)

2.3 QUALIDADES QUE DIZEM RESPEITO AO CRENTE

Esses três últimos aspectos do fruto do Espírito se relacionam ao próprio crente.
São condições ligadas ao ser interior.

2.3.1 FIDELIDADE – A MEDIDA DO AMOR

Deus sempre demonstra a sua fidelidade para com o homem: na chamada (1 Co 1.9); no perdão (1 Jo 1.9); nas tentações (1 Co 10.13); na santificação (1 Ts 5.23,24).

2.3.2 MANSIDÃO – O TERMÔMETRO DO AMOR

É a virtude que dá condições ao cristão de ser pacífico, manso, submisso ao Senhor.
Jesus foi um exemplo de mansidão. Mesmo em momentos nos quais poderia usar suas prerrogativas de Filho de Deus, Ele entendeu que não era hora de SE exaltar.

2.3.3 TEMPERANÇA OU DOMÍNIO PRÓPRIO

É o seguro do amor que trabalha como um “freio” nos momentos de tentação (Tg 3.2).
Isso deve acontecer quando a vontade própria, o egoísmo ou a vontade querem prevalecer em oposição à vontade de Deus.
Domínio próprio significa sobriedade, criar condições de fugir para não cair nas armadilhas do inimigo.

CONCLUSÃO
Esse maravilhoso fruto é produzido pelo Espírito na pessoa que se compromete a viver uma vida separada para Jesus, não é apenas ser como adorno para o crente.

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